quarta-feira, 14 de abril de 2010

Besame mucho

Besame mucho

Beijar é uma delícia, mas antes é preciso algumas dicas e cuidados!

ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.

O beijo é uma das principais manifestações de afeto entre os seres humanos e existe, segundo historiadores, há milhares de anos. Embora não se saiba ao certo sua origem, alguns escritos encontrados na Índia por volta de 1.500 a.C. já mostravam contatos semelhantes entre pessoas. O cientista Charles Darwin foi mais além: para ele, o beijo seria uma evolução das mordidas que os macacos trocavam em rituais préssexuais.

Tipos de beijo

O beijo parece algo bem simples, mas a profundidade do gesto, muitas vezes, atinge níveis de complexidade altíssimos. Isso porque ele pode significar mais do que uma singela expressão de carinho. Há beijos marcantes dos quais jamais esquecemos - o primeiro beijo, por exemplo. Existem os cinematográficos, que levam ao clímax as emoções de uma platéia. Há os que nos confundem, nos atormentam ou nos arrebatam... os que reviram nossa pacata vida do avesso.

Tem aqueles que fazem história e que nem sempre traduzem as mesmas intenções. O que dizer do beijo de Judas Iscariotes, através do qual Jesus foi identificado pelos seus perseguidores? E dos famosos beijos dos contos-de-fadas em que personagens como a Branca-de-Neve e a Bela Adormecida despertam de um sono quase eterno somente com o toque dos lábios de seus príncipes?

“O beijo pode colaborar com a formação da autoestima e autoimagem da pessoa, na superação de momentos difíceis, e acelerar processos de cura em caso de enfermidades físicas ou de fundo emocional”

Sentimento à flor da... alma!

Durante o beijo, usamos três sentidos ao mesmo tempo - o tato, o paladar e o olfato. Há quem goste de beijar com os olhos abertos, para admirar o parceiro, e mais um sentido é adicionado nessa "poção mágica" - a visão. Por isso, beijar é uma atividade que mexe tanto com nossas emoções e sensações.

Sergio Savian, terapeuta especializado em relacionamentos, diz que, ao beijarmos, não sentimos apenas o gosto da saliva, mas também da alma do outro. "O beijo na boca sintetiza a personalidade da pessoa e é um parâmetro de afinidade. Além disso, ele é um marco na relação entre dois indivíduos. Quando saímos da fase de amizade ou paquera e beijamos, algo muda", observa Savian, que é diretor da Escola de Relacionamento Mudança de Hábito.

Savian garante que quase sempre dá para saber como a outra pessoa realmente é através de um único beijo: "Quando a boca está meio dura, sem coordenação, é sinal de que a pessoa tem um perfil mais controlador e rígido. Já a boca mole demais normalmente pertence a pessoas que estão com medo de se entregar. O beijo muito molhado pode revelar uma personalidade possessiva ou mesmo que a pessoa está sedenta do outro", define.

A fisiologia do beijo

A psicóloga Ana Cristina Caldeira afirma que os benefícios decorrentes do ato de beijar são muitos. Até mesmo os beijos "sem compromisso", que não vão levar a relação a um patamar além do "ficar", podem trazer efeitos positivos. "Do ponto de vista orgânico, ao beijar, a pessoa ativa a liberação de endorfinas no cérebro, substâncias ligadas às sensações de prazer", explica Ana Cristina.

Da mesma forma, um bom beijo também queima calorias (entre 10 e 15 a cada 10 segundos), tornando-se um exercício delicioso de se praticar. "Associando-se estes aspectos físicos aos aspectos de foro íntimo - tais como: liberdade de escolha, respeito, aceitação, tolerância -, pode-se perceber uma agradável sensação de bem-estar e relaxamento que contribui no estabelecimento de condições favoráveis para o maior desenvolvimento da intimidade e sexualidade do casal", acrescenta a psicóloga.

Não é exagero afirmar que o beijo afeta todo o nosso corpo, desde o cérebro até o fluxo sangüíneo. Mais do que estimular sentimentos de vínculo e afeto, ele aciona hormônios e neurotransmissores e aumenta a freqüência cardíaca, dilatando os vasos sangüíneos e melhorando a sua oxigenação. Junto com a endorfina, inclue-se a oxitocina, a dopamina, a serotonina e adrenalina, que produzem a euforia e o prazer que nós eentimos enquanto beijamos alguém que desejamos. E tem mais: durante um beijo, movemos 29 músculos, sem incluir os que podem se mover do pescoço para baixo.

Em diversas situações, o importante é que o beijo seja livre, espontâneo e sincero. Os fatores físicos e químicos que transformam o ato em uma fonte de bem-estar podem, inclusive ajudar na recuperação de pessoas com depressão, por exemplo. "Sendo a expressão de um contexto afetivo e amoroso baseado em reciprocidade, cumplicidade e aceitação, o beijo pode colaborar com a formação da autoestima e autoimagem da pessoa, na superação de momentos difíceis, e acelerar processos de cura em caso de enfermidades físicas ou de fundo emocional. Tudo depende da proposta de relação entre duas pessoas que cada beijo apresenta", completa Ana Cristina Caldeira.

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